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Bahia,20/02/2025

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Helicóptero chinês voa a 3 metros de avião das Filipinas: 'Você está muito perto e é muito perigoso'

g1.globo.com
Helicóptero chinês voa a 3 metros de avião das Filipinas: 'Você está muito perto e é muito perigoso'


Patrulha filipina realizava voo de patrulha sobre área disputada do mar do sul da China. Países trocam acusações sobre violações de soberania. Helicóptero chinês voa perto de aeronave filipina no mar do sul da China em 18 de fevereiro de 2025.
AP Photo/Joeal Calupitan
Um helicóptero da Marinha chinesa voou a menos de 3 metros de um avião de patrulha filipino nesta terça-feira (18), em uma área disputada do mar do sul da China. O governo das Filipinas acusou os chineses de violar normas de aviação, e a China contestou.
O helicóptero chinês tentava forçar um avião turboélice Cessna Caravan, pertencente ao Departamento de Pesca e Recursos Aquáticos das Filipinas, a deixar o espaço aéreo sobre o Atol de Scarborough, uma área disputada no noroeste das Filipinas, que a China reivindica como seu território.
"Você está voando muito perto, é muito perigoso e está colocando em risco a vida da nossa tripulação e passageiros", alertou o piloto filipino pelo rádio ao helicóptero chinês. "Afastem-se e mantenham distância da nossa aeronave, vocês estão violando os padrões de segurança estabelecidos pela FAA e pela ICAO."
O piloto se referia à distância mínima entre aeronaves exigida pela Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) e pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) para evitar desastres aéreos.
Um jornalista da agência de notícias Associated Press (AP) e outros representantes da mídia estrangeira convidados estavam a bordo do avião filipino e testemunharam o impasse, que durou 30 minutos.
Após o episódio, a guarda costeira das Filipinas acusou a Marinha chinesa de realizar manobras aéreas perigosas e classificou o voo como uma "violação clara e flagrante desrespeito" às normas de aviação. A China contestou a acusação.
"Essa ação imprudente representou um risco sério à segurança dos pilotos e passageiros", disse a guarda costeira filipina em comunicado.
O Comando do Teatro Sul das Forças Armadas da China afirmou que a aeronave filipina "invadiu ilegalmente" o espaço aéreo chinês e acusou as Filipinas de "espalhar falsas narrativas".
A China mobilizou forças navais e aéreas para monitorar, advertir e expulsar a aeronave filipina, disse o comando militar chinês em um comunicado, acrescentando que a ação de Manila "violou gravemente" a soberania da China.
A China reivindica soberania sobre quase todo o Mar do Sul da China, uma via marítima vital por onde circulam mais de 3 trilhões de dólares em comércio anual, colocando-a em desacordo com Brunei, Indonésia, Malásia, Filipinas e Vietnã.
Uma decisão arbitral de 2016 invalidou a ampla reivindicação territorial da China, mas Pequim se recusa a reconhecer a sentença.




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