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Bahia,25/04/2025

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A crise pode lançar dúvidas sobre declarações anteriores do ministro Lupi (PDT) em Morro do Chapéu

A crise pode lançar dúvidas sobre declarações anteriores do ministro Lupi (PDT) em Morro do Chapéu


A crise pode lançar dúvidas sobre declarações anteriores do ministro Lupi (PDT) em Morro do Chapéu Foto: Reprodução / rede social

Escândalo
no INSS pressiona ministro Carlos Lupi, que indicou ex-presidente do órgão.


O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), voltou ao centro das atenções após a deflagração da Operação Sem Desconto, conduzida pela Polícia Federal. A investigação revelou um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões, realizados sem o consentimento dos beneficiários.


Em meio à crise, declarações anteriores do ministro Lupi (PDT) também vieram à tona. Durante uma visita da prefeita de Morro do Chapéu (BA), Juliana Araujo (PDT)o vice Vitor Araújo e o presidente da Câmara, Eloy Falcão, onde esteve com Stefanutto, presidente do INSS demitido por Lula após operação da PF contra fraude bilionária, neste encontro, Lupi prometeu transformar a antiga sede do INSS em um centro administrativo da prefeitura, além disso com serviços como telemedicina e salas multissensoriais. “Se não acontecer, eu vou virar um homem sem palavras”, afirmou na ocasião.


A relação entre o presidente Lula e seu ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, sofreu um desgaste depois que o dirigente do PDT não demitiu, durante entrevista coletiva, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Pelo contrário, o defendeu e assumiu ser o responsável pela sua indicação.


O foco da operação recai sobre a atuação de entidades que aplicavam os descontos diretamente na folha de pagamento dos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Estima-se que, desde 2019, os valores retidos indevidamente somem R$ 6,3 bilhões. Ainda não há uma estimativa precisa da parcela fraudulenta.


A crise levou ao afastamento e posterior pedido de demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, nesta quarta-feira (23), a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Stefanutto havia sido indicado ao cargo por Lupi, que afirmou ter “inteira responsabilidade” pela escolha do ex-dirigente, nomeado em julho de 2023.


PF avalia ouvir ministro da Previdência sobre fraude de R$ 6 bilhões no INSS. Ministro Carlos Lupi não é investigado no caso, mas pode ser ouvido como testemunha; investigação da PF apura esquema de repasse de valores não autorizados de aposentadorias e pensões. 


Apesar da pressão crescente, o ministro afirmou que não pretende deixar o cargo. “Não pretendo sair e estou tocando o trabalho, em especial do INSS”, disse em entrevista. Segundo ele, uma eventual saída do governo só ocorreria por decisão do presidente Lula.


A situação repercute em diversos setores do governo. O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, anunciou nesta quinta-feira (24) a suspensão de todos os descontos mensais realizados por entidades nas folhas de pagamento dos beneficiários do INSS. Já a diretora de Orçamentos, Finanças e Logística do INSS, Débora Floriano, informou que o instituto está elaborando um plano para garantir o ressarcimento total às vítimas. “O governo vai ressarcir integralmente o que foi descontado ilegalmente”, destacou.


A oposição e aliados do governo agora observam os próximos passos do ministro, que já chefiou o Ministério do Trabalho em governos anteriores do PT, e cuja permanência à frente da Previdência pode ser diretamente afetada pelo desdobramento das investigações.




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